Na era digital, o maior patrimônio de uma empresa está nos dados. Eles registram cada operação, cada interação com clientes e fornecedores, cada movimentação financeira. Mas, ao mesmo tempo, também representam um dos grandes desafios da gestão moderna.
Isso porque, na prática, os dados costumam estar espalhados em diversos lugares: no banco de dados do ERP, em planilhas eletrônicas, em fotos de documentos, em áudios e até em mensagens de voz trocadas entre colaboradores. Essa fragmentação cria obstáculos que impedem os gestores de enxergar o todo, deixando informações valiosas subutilizadas.
Foi justamente para resolver esse problema que a Livix passou a investir em agentes inteligentes de integração de dados. O objetivo é simples e ambicioso ao mesmo tempo: conectar todas essas informações dispersas e transformá-las em uma base única, clara e acessível.
“Quando conseguimos ligar todos os dados e reinterpretá-los por meio de grandes modelos de linguagem (LLMs), oferecemos às empresas uma visão unificada de suas operações”, explica Rodrigo, CEO da Livix.
Da desorganização à inteligência
Uma base de dados bem organizada é o primeiro passo para algo ainda maior. É ela que permite integrar os registros a modelos de IA generativa, ampliando o potencial de análise.
Esse movimento muda a lógica do negócio: em vez de apenas armazenar informações, a empresa passa a conversar com seus próprios dados. O gestor pode perguntar, por exemplo:
Onde estão os gargalos do processo produtivo?
Quais padrões de gastos poderiam ser otimizados?
Como reduzir custos sem comprometer a qualidade?
Quais estratégias poderiam gerar maior faturamento?
A resposta vem não apenas em relatórios, mas em insights práticos, revelando nuances que antes ficavam escondidas na rotina operacional.
Exemplo:
Um caso prático ajuda a visualizar o impacto dessa tecnologia.
Durante muito tempo, empresas precisavam processar manualmente suas notas fiscais. Sejam de combustível, manutenção ou viagens corporativas. Mesmo quando recebidas por e-mail, era comum imprimir os documentos e classificar cada item de forma artesanal. Um processo trabalhoso, sujeito a erros e que consumia tempo das equipes financeira e contábil.
A solução criada pela Livix mudou essa realidade. Hoje, basta tirar uma foto da nota fiscal com o celular para que o sistema interprete automaticamente as informações do documento. Além de identificar e classificar os produtos, a tecnologia ainda enriquece a análise trazendo dados sobre os estabelecimentos que emitiram a venda.
Com isso, as empresas deixam de lidar apenas com registros estáticos e passam a ter acesso a relatórios estratégicos que indicam:
oportunidades de otimização de custos;
melhorias na qualidade das compras;
condições mais vantajosas de negociação com fornecedores;
Essa transformação vai muito além da praticidade. Ela representa um salto na maturidade da gestão empresarial, já que cada gasto se converte em dado estruturado, pronto para ser analisado de forma inteligente.
A experiência com as notas fiscais é apenas um dos muitos exemplos do que a Livix vem desenvolvendo em parceria com seus clientes. O futuro é ainda mais promissor: integrar cada vez mais fontes de dados, automatizar etapas críticas e gerar inteligência aplicada às áreas estratégicas do negócio.
Na visão de Rodrigo, essa é a essência do trabalho da empresa:
“Quando combinamos dados bem organizados com a inteligência generativa, damos às empresas a possibilidade de fazer perguntas certas e encontrar respostas que impulsionam o crescimento”.
No fim, trata-se de um novo modelo de gestão, em que decisões deixam de ser guiadas apenas pela intuição e passam a se apoiar em evidências sólidas, vindas diretamente do coração da operação.
Com a tecnologia da Livix, aquilo que antes era apenas um amontoado de planilhas, fotos e registros se transforma em conhecimento estruturado e estratégico. É assim que dados ganham vida e se tornam aliados para construir negócios mais ágeis, competitivos e sustentáveis.