
O setor industrial brasileiro está vivendo uma adoção em massa da inteligência artificial. Prova disso está na mais recente pesquisa de inovação divulgada pelo IBGE: em apenas dois anos, o uso de IA na indústria brasileira mais do que dobrou. O percentual de empresas que já utilizam a tecnologia subiu de 16,9% em 2022 para 41,9% em 2024. Um salto de 25 pontos percentuais.
Na prática, isso significa que a IA deixou de ser vista como “experimento” ou “projeto de laboratório” e passou a ocupar papel estratégico dentro das operações industriais. Não é mais uma tendência, mas sim necessidade competitiva.
O crescimento acelerado tem explicação. Os dados mostram que as empresas que adotaram a inteligência artificial relataram:
Além dos ganhos operacionais, há também uma mudança cultural. A digitalização passou a ser maioria. Hoje, praticamente todas as áreas administrativas já operam de forma 100% digital, e setores como logística e comercialização têm índices acima de 94% de digitalização, segundo dados da mesma pesquisa.
As áreas que mais se beneficiam
Entre as empresas que utilizam inteligência artificial, as áreas que mais se destacam são:

Administração (87,9%), onde a IA organiza processos internos e acelera a tomada de decisão.
Comercial (75,2%), com soluções que apoiam estratégias de vendas e relacionamento com clientes.
Desenvolvimento de produtos e serviços (73,1%), ampliando a capacidade de inovação.
Produção (52%), que apesar de apresentar leve recuo em relação a 2022, ainda é uma das frentes mais impactadas.
Esse cenário mostra que a IA não está restrita apenas às áreas de tecnologia! Ela caminha por diferentes setores.
Desafios que ainda precisam ser superados

Se os resultados são promissores, também é verdade que existem barreiras que impedem uma adoção ainda mais ampla. Entre elas, destacam-se:
- Altos custos tecnológicos, que limitam o acesso de muitas empresas;
- Falta de profissionais qualificados, apontada por mais da metade das companhias;
- Dificuldades de integração entre diferentes sistemas e bases de dados.
Ou seja: a questão não é apenas adotar inteligência artificial, mas fazer isso de forma eficiente e integrada.
A visão da Livix: agentes inteligentes de dados
Para Rodrigo, CEO da Livix, o futuro da inteligência artificial nas empresas passa justamente pela integração.

“Além dessas aplicações práticas da inteligência artificial, gerando informações para clientes e parceiros, a Livix tem trabalhado bastante para criar agentes inteligentes de integração de dados”.
Em um cenário no qual empresas lidam com informações vindas de diferentes fontes, ERPs, planilhas, bancos de dados, fotos e até mensagens de voz, o desafio está em conectar tudo isso de forma estruturada.
“Nós acabamos ligando todos esses dados, reinterpretando-os através de grandes modelos de linguagem e criando um banco único, onde as empresas têm uma visualização favorecida de todas as suas operações, afirmou Rodrigo”.
Essa abordagem resolve um dos maiores gargalos apontados pelas companhias: a dispersão e falta de padronização das informações. Ao centralizar dados em um único ambiente, a Livix permite que gestores tenham clareza sobre suas operações, ganhando velocidade e confiança para tomar decisões.
O avanço da inteligência artificial no Brasil traz uma oportunidade de reposicionar o país dentro da economia digital global. Mas para aproveitar esse momento, é preciso visão de longo prazo, investimentos estratégicos e coragem para inovar. Nesse sentido, não se trata mais de perguntar se a sua empresa vai adotar inteligência artificial, mas quando e de que forma.
A indústria brasileira já dobrou o uso da inteligência artificial em apenas dois anos. Os ganhos em eficiência, flexibilidade e inovação mostram que essa é uma transformação sem volta. Mas os próximos passos exigem mais do que investimento em tecnologia. E é exatamente aqui que a Livix atua, transformando dados dispersos em inteligência de negócio, apoiando empresas que querem não apenas acompanhar a transformação digital, mas liderá-la.
Gostou do conteúdo? Siga nossas redes sociais:
referência:
IBGE. De 2022 a 2024, percentual de empresas industriais utilizando Inteligência Artificial subiu de 16,9% para 41,9%. Agência de Notícias IBGE, 24 set. 2025.