Tudo sobre o pix e a nova regulamentação

O que é o pix

O Pix é uma forma de pagamento instantâneo que surgiu em 2020, criado pelo Banco Central do Brasil com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de transferências e pagamentos. O projeto deu tão certo que hoje é a forma de pagamento mais utilizada no Brasil. De acordo com a Febraban, foram realizadas cerca de 42 bilhões de transações via Pix apenas em 2023, mais que o dobro do segundo colocado, o cartão de crédito, que registrou pouco mais de 17 bilhões de transações.

Mas o que faz o Pix ser tão utilizado? A verdade é que existem vários motivos por trás desse sucesso. Além de reduzir o uso de dinheiro físico, o Pix pode ser realizado 24 horas por dia, sete dias por semana, e está literalmente na palma da mão, já que as transferências podem ser feitas pelo celular.

O Pix pode ser realizado de uma conta para outra por meio do aplicativo do seu banco. Para isso, você e a pessoa para quem deseja enviar o dinheiro devem ter uma chave Pix cadastrada. Essa chave pode ser um e-mail, número de telefone, CPF, CNPJ ou uma chave aleatória gerada pelo próprio aplicativo.

Uma regra importante: você só pode cadastrar uma chave em um banco específico. Ou seja, se você cadastrar seu CPF no Banco do Brasil, não poderá usar o mesmo CPF em outra instituição. No entanto, ainda poderá utilizar outras opções de chaves.

Por exemplo: João cadastrou seu CPF em um banco, seu telefone em outro e seu e-mail em um terceiro. E agora, o que ele faz com outros bancos? Ele pode cadastrar uma chave aleatória. Não é possível cadastrar a mesma chave Pix em duas contas diferentes, mas é permitido registrar diversas chaves aleatórias em diferentes bancos.

Vamos conhecer cada uma das chaves pix:

Celular

Nessa modalidade, o usuário cadastra seu número de telefone. Por exemplo: se o número for (11) 99900-0543, basta informar esse número quando alguém solicitar a chave Pix.

CPF

chave CPF  é a mais conhecida e utilizada. Normalmente, as pessoas a cadastram no banco que mais utilizam, por ser uma opção prática e segura.

E-mail

Assim como o celular, você informa seu e-mail para cadastro. Quando alguém pedir sua chave Pix, basta fornecer esse e-mail, desde que ele esteja vinculado ao banco no qual deseja receber.

Chave aleatória:

Essa chave é gerada automaticamente pelo banco ao clicar na opção “gerar chave aleatória” durante o cadastro do Pix. Trata-se de um código único de 32 caracteres, composto por letras e símbolos, gerado aleatoriamente pelo Banco Central e atrelado a uma única conta. Caso queira, você pode apagar a chave anterior e gerar uma nova sempre que desejar.

Qual a chave Pix mais segura?

De acordo com o Banco Central, a chave CPF é considerada uma das mais seguras, por ser um dado único de cada pessoa. A chave aleatória também é uma excelente opção, pois não revela nenhuma informação pessoal.

Cuidado com golpes relacionados ao Pix!

Embora o Pix seja uma forma segura de pagamento, é importante estar atento a golpes. Criminosos podem usar técnicas de persuasão para acessar sua conta, como táticas da Engenharia social , roubar dados ou manipular você para realizar transferências. Confira dicas de como se proteger:

Verifique os dados da pessoa antes de realizar uma transação

Sempre confirme se a chave Pix está correta antes de confirmar o pagamento. Confira o nome, o banco e, se possível, confirme com a pessoa ou instituição para a qual deseja transferir.

Utilize limites diários de transação

Evite deixar os limites de transferência muito altos, especialmente à noite, para minimizar prejuízos em caso de acesso indevido.

Tenha cuidado com mensagens ou ligações de números desconhecidos

Não forneça informações pessoais, senhas ou códigos recebidos por SMS, e-mail ou WhatsApp.

Cuidado ainda com pedidos urgente. Criminosos frequentemente utilizam a urgência para pressionar as vítimas a realizar transferências, se passando por amigos ou familiares.

Extra: Verifique o extrato bancário regularmente para identificar rapidamente qualquer movimentação suspeita e entre em contato imediatamente com a instituição financeira em caso de fraudes.

Novas regulamentações para o uso do Pix:

É verdade que o Pix será taxado?

É mentira. Segundo a Receita Federal, o Pix não terá cobranças adicionais. O que mudou foi o monitoramento das transações.

Em 2025, a Receita Federal iniciou a ampliação da coleta de informações sobre transações via Pix, mas sem criar novas taxas. Agora, operadoras de cartão de crédito e bancos digitais devem reportar transações acima de R$ 5 mil (pessoas físicas) ou R$ 15 mil (empresas). Essas informações são repassadas à Receita, mas o destino dos valores não é identificado.

Além disso, o Banco Central anunciou inovações para o Pix em 2025:

1. Pix por aproximação (fevereiro): Pagamentos por meio de carteiras digitais, como Apple Pay e Google Pay.

2. Débito automático via Pix (julho): Possibilitará pagamentos periódicos sem necessidade de autenticação a cada transação.

Essas mudanças buscam aprimorar a segurança e a praticidade do sistema.

Leia mais: O Pix e a Revolução dos Pagamentos no Brasil.

Essas informações foram úteis? Você também pode nos encontrar nas redes sociais:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima